segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Paul Hartog: 12 Questões em Calvino sobre a Extensão da Expiação

Parte 3 de 4

7ª Questão: O fato da provisão de Cristo ser oferecida universalmente é importante para os próprios eleitos?

Sim, afirma Calvino. O Espírito Santo não "cria" fé no eleito de forma ex nihilo, como se fosse algum tipo de substância, material, objeto ou propriedade. A fé é uma segura confiança nas promessas de Deus centradas na pessoa e na obra de Cristo. O Espírito Santo aplica a obra de Cristo para os eleitos através da pregação das promessas do evangelho universal baseadas na provisão universal de Cristo.

"Porque não é suficiente que Jesus Cristo tenha sofrido em Sua pessoa e tenha feito um sacrifício por nós, mas nós devemos ter a certeza disso pelo Evangelho; devemos receber o testemunho e não duvidar que nós temos justiça Nele, sabendo que Ele fez satisfação pelos nossos pecados.”47  

A provisão fundamental de Cristo funciona como um importante e objetivo fundamento da fé dos crentes, dos eleitos. "Não teria havido nenhum benefício para nós por Cristo ter sido dado pelo Pai como o autor da salvação, se Ele não tivesse sido disponibilizado a todos sem distinção. . . Devemos saber que a salvação é abertamente exibida em Cristo para toda a raça humana, pois, com toda a realidade, Ele é chamado de filho de Noé e filho de Adão”.48

O Espírito Santo, em seu chamado particular, ressalta os eleitos para o chamado geral das promessas universais revelada no evangelho. Os eleitos não recebem uma revelação extra-bíblica ou especial da sua inclusão no decreto secreto e eterno. O Espírito Santo, em seu trabalho eficaz, ressalta Cristo aos crentes, como ele é proclamado no Evangelho.

“Mas devemos lembrar. . . que o amor secreto no qual nosso Pai celestial nos abraçou em Si é, uma vez que procede Seu eterno bom prazer, precedente de todas as outras causas; mas a graça que Ele quis que servisse de testemunho para nós e pela qual somos movidos com a esperança de salvação, inicia-se com a reconciliação provida por meio de Cristo. . . E ele usou um termo geral [quem quer que], tanto para convidar todos indiscriminadamente para compartilhar a vida quanto para destruir todas as desculpas dos incrédulos. Esse é também o significado do termo 'mundo' que ele tinha usado antes. Pois, embora não há nada no mundo merecedor do favor de Deus, Ele, no entanto, mostra-se favorável a todo o mundo quando Ele chama a todos, sem excepção, à fé em Cristo, que é de fato uma entrada para a vida.”49

Num sermão em Gálatas 2 :20, Calvino nota como o apóstolo Paulo mostra como "cada um de nós deve aplicar a si próprio particularmente" à redenção universal dada em Cristo ("que me amou e se deu a si mesmo por mim").50 “Mas quando nós uma vez sabemos que isso, o qual foi feito para a redenção de todo o mundo, pertence a cada um de nós individualmente: cabe a cada um de nós dizer também em seu próprio favor: o filho de Deus me amou tão ternamente, que se entregou à morte para mim .”51

Essa centralização nas promessas proclamadas no Evangelho comporta bem com a ênfase total de Calvino sobre a Palavra revelada como a base da confiante fé.52

“Ninguém precisa agora se espantar ou se preocupar como Ele pôde escapar da morte, uma vez que cremos que era o propósito de Deus que Cristo nos resgatasse dela. A palavra mundo vem de novo para que ninguém, não obstante, possa pensar que é excluído, se somente ele mantiver o caminho da fé. . . . E quando os nossos pecados pressionam pesadamente sobre nós, quando Satanás nos conduz ao desespero, temos que sustentar este escudo, porque Deus não quer que sejamos esmagados na destruição eterna, porque Ele tem ordenado o Seu Filho para ser o Salvador do mundo”.53

Como corolário, os crentes estão focados em Cristo, o "espelho da nossa eleição", como Ele é revelado no evangelho.54 Cristo no evangelho é "uma garantia para a nossa salvação, de modo que nós devemos pensar de nós mesmos como completamente seguros dela.”55 Calvino coloca tudo isso unido em seu comentário sobre João 3:16 

“Toda a substância de nossa salvação não é para ser ser procurada em nenhum outro lugar que não em Cristo, e por isso temos de ver de que forma Cristo procede para nós e porque Ele foi oferecido como nosso Salvador . Ambos os pontos estão claramente sustentados aqui – que a fé em Cristo vivifica todos e que Cristo trouxe vida, porque o Pai celestial não deseja que a raça humana que Ele ama pereça.”56 

Calvino acrescenta: “Deus tem mais abundantemente declarado Seu amor para conosco e, portanto, quem ainda é duvidoso e insatisfeito por este testemunho faz a Cristo uma séria injúria, como se ele tivesse sido um homem comum que morreu acidentalmente.”57


8ª Questão: Há ramificações da totalmente completa e universal provisão de Cristo no ministério de evangelismo?

Seguramente que sim.58 Calvino insiste: “Devemos fazer todos os esforços para atrair a todos para o conhecimento do evangelho. Pois, quando vemos pessoas indo para o inferno que foram criados à imagem de Deus e redimidos pelo sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, isso deve, certamente, nos agitar a fazer o nosso dever e instruí-los e tratá-los com doçura e bondade a fim de tentar ter frutos dessa maneira.”59 

Calvino acrescenta:" É, como eu já havia dito, que, considerando que os homens são criados à imagem de Deus e que suas almas foram redimidos pelo sangue de Jesus Cristo, devemos tentar de todas as formas à nossa disposição atraí-los para o conhecimento do evangelho.”60 

 Calvino lamenta: “Porque não é de pouca importância que pereçam as almas, as quais foram compradas pelo sangue de Cristo.”61 “Porque desistir de um homem no primeiro ímpeto quando ele agiu errado, ou quando ele está como se estivesse num intenso caminho para a destruição: é uma promoção da destruição da alma miserável que foi redimida pelo sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.”62

Similarmente, os sermões de Calvino sobre Efésios exortam: "Também devemos ter bom cuidado daqueles que foram redimidos pelo sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. Se nós virmos almas que têm sido tão preciosas para Deus indo à perdição, e não fizermos nada, isso é desprezar o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo”. 63  

Os sermões de Calvino sobre Miquéias explicam: “Porque ver almas criadas a imagem de Deus avançando para sua própria condenação é dificilmente algo leve, especialmente as almas que foram redimidas pelo custoso sangue do Filho de Deus.”64 Calvino ainda declara: "Então, temos de ter cuidado, ou almas redimidas por Cristo podem perecer por descuido nosso, porque a salvação deles, até certo ponto foi colocada em nossas mãos por Deus." 65  

E ele acrescenta: “Nunca devemos nos alegrar como muitos fazem rindo e gargalhando sobre a desgraça alheia. Em vez disso, devemos lamentar e dizer, 'Como é triste, o pobre homem tem ofendido a Deus.' Deve nos angustiar ao ver perecer alguém que tenha sido redimido por um preço tão alto, pelo sangue precioso de Cristo; deve nos angustiar ao ver a justiça e a glória de Deus diminuídas”66 Calvino claramente não era tão cauteloso em seu texto como muitos ortodoxos calvinistas extremos tendem a ser.

As implicações pastorais são óbvias:

“Assim, quando nos dias de hoje a Igreja é atingida por tantas e tão diversas calamidades e inumeráveis almas estão perecendo, as quais Cristo redimiu com seu próprio sangue, nós devemos ser bárbaros e selvagens, se não formos tocados com qualquer dor. E, especialmente, os ministros da palavra deveriam ser movidos por esse sentimento de tristeza, pois sendo indicados para ficar de guarda, vigiando e olhando à distância, eles também deveriam gemer quando percebessem os sinais da aproximação da ruína.”67

“Se a fé de um único homem está em perigo de ser derrubada, se está em jogo a ruína de uma única alma redimida pelo sangue de Cristo, o pastor deve imediatamente se envolver e resistir, muito menos deve ele tolerar ver casas inteiras derrubadas!”68 “E certamente deve-se ter a dureza do ferro para não sentir compaixão quando vemos almas, redimidas pelo sangue de Cristo, indo à ruína.”69

"Verdade é que os efeitos da morte da Sua [de Cristo] não vem ao mundo inteiro. No entanto, visto que não está em nós discernir entre os justos e os pecadores que vão para a destruição, mas que Jesus Cristo sofreu a sua paixão e morte assim como por eles como por nós, portanto, cabe-nos o trabalho de trazer todos os homens à salvação, para que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo possa estar disponível para eles.”70 

"E, de fato, nosso Senhor Jesus foi oferecido por todo o mundo. . . . Nosso Senhor Jesus sofreu por todos e não há, hoje, nem grande nem pequeno que tenha desculpas, porque nós podemos obter a salvação Nele. Os incrédulos que se afastam Dele e que se privam Dele, por sua malícia são, hoje, duplamente culpados. Porque como eles desculpariam sua ingratidão em não receber a bênção que eles poderiam compartilhar pela fé? E vamos perceber que, se nós nos reunirmos ao nosso Senhor Jesus Cristo, não devemos dificultar um ao outro e impedir-lhe de ser suficiente para cada um de nós. . . Não temamos a vir a Ele em grande número, e cada um de nós traga seus vizinhos, sabendo que ele é suficiente para nos salvar a todos."71
Notas:

47. Calvin, Sermons on Isaiah’s Prophecy, trans. T. H. L. Parker (London: Clarke, 1956), 117.

48. Calvin, Matthew 1:1–17; Luke 3:23–38, A Harmony of the Gospels Matthew, Mark and Luke, vol. 1, trans. A. W. Morrison (Grand Rapids: Eerdmans, 1972), 56.

49. Calvin, John 3:16–17, Gospel according to St John 1–10, 74–75.

50. Calvin, Sermons on Galatians, 299–300. Calvin adiciona: “Cada um de nós deve aplicar a si, particularmente, a virtude da morte e paixão de nosso Senhor Jesus Cristo. Visto que é dito que o Filho de Deus foi crucificado, nós devemos não somente pensar que o mesmo foi feito pela Redenção do mundo, mas também cada um de nós, em seu próprio favor, unir-se a nosso Senhor Jeusus Cristo, e concluir “foi por mim que Ele sofreu”. Para Calvino, comunhão é um meio de aplicar a obra de Cristo na fé (Calvin, Institutes IV.17.2; IV.17.5). See François Wendel, Calvin: Origins and Development of His Religious Thought (New York: Harper & Row, 1963), 318.

51. Calvin, Sermons on Galatians, 300.

52. Calvin, Institutes III.21.2.

53. Calvin, John 3:16–17, Gospel According to St John 1–10, 74–75.

54. Calvin, Institutes, III.24.5; idem, Concerning the Eternal Predestination, 127; idem, John 15:9; Sermon on 2 Timothy 1:9–10. “A acuidade pastoral e teológica de Calvino o fez ciente de que olhar para Cristo pela fé é muito diferente de olhar para a fé de alguém em Cristo” (Thomas, “Calvin and English Calvinism,” 115).

55. Calvin, Sermons on Galatians; quoted from Clifford, Calvinus, 33. Cf. Calvin, Institutes, III.24.4–6. “Além do mais, é claro que a doutrina da expiação universal é importante para o ensino de Calvino sobre fé e segurança” (Bell, Calvin and Scottish Theology, 17). Cf. Calvin, John 19:12. Helm adverte o atingimento da certeza de que alguém é eleito “pela natureza de nossa resposta a pregação do Evangelho Cristão” (Helm, Calvin and the Calvinists, 26). Rainbow argumenta, “Mas Calvino tem boas novas: Deus, de fato, revela ao crente o conhecimento de sua eleição” (Rainbow, Will of God and the Cross, 83). “Se eu sei que Cristo morreu por mim(cujo conhecimento é, no calvinismo, comunicado pelo testemunho do Espirito), então eu sei, sem pesquisa ou especulação, que eu sou eleito” (Rainbow, Will of God and the Cross, 88). Mas Blocher explana o conselho de Calvino para consciências inquietas: “Consciências que são temerosas e aterrorizadas pelo julgamento de Deus só podem achar descanso se houver um sacrifício e uma lavagem para limpar pecados” (Institutes 2.16.5; cf. 17 e conforto para a consciência dos servos); ‘nossa consciência não pode apreender os benefícios [do favor de Deus] exceto por meio da intervenção do sacrifício de Cristo.’ Mas isso não implica redução aos efeitos subjetivos: é a objetiva satisfação que apazigua a consciência” (Blocher, “Atonement in John Calvin’s Theology,” 302). Uma pergunta, se o fundamento objetivo de uma “redenção limitada” é apenas epistemologicamente determinado através de meios subjetivos (por um testemunho interno ou olhando para o fruto da nossa santificação), como é a assegurado “conforto” estabelecido de forma objetiva para as questões da consciência? Calvino aponta para a disposição e para a promessa de Deus, em Sua vontade revelada no evangelho.

56. Calvin, John 3:16, Gospel according to St John 1–10, 73.

57. Ibid, 74. Em seu comentário sobre Ezequiel 18:1–4, Calvin reitera que Deus “
é comovido com amor paternal por toda a raça humana uma vez que ele a criou e a formou;. . . É verdade, que nós somos abomináveis aos olhos de Deus, por sermos corrompidos pelo pecado original, como é dito em outro lugar (Salmo 14:1, 2), mas na medida em que somos homens, nós devemos ser queridos por Deus e nossa salvação deve ser preciosa aos seus olhos” (from Calvin, Commentaries on the First Twenty Chapters of the Book of the Prophet Ezekiel, vol. 2, trans. Thomas My­ers [Grand Rapids: Eerdmans, 1948], 217).


58. Contrariamente a Richard Muller, que insiste que uma assim chamada dimensão “hipotética” da “obra de Cristo” é supérflua. (Muller, Christ and the Decree, 35). Veja também a visão de Beza de que uma dimensão “hipotética” é irrelevante (Thomas, Extent of the Atonement, 57).

59. Calvin, Sermons on the Acts of the Apostles, Chapters 1–7, trans. Rob Roy McGregor (Edinburgh: Banner of Truth, 2008), 587.

60. Calvin, Sermons on the Acts of the Apostles, Chapters 1–7, 593.

61. Calvin, Sermons of M. John Calvin, on the Epistles of S. Paule to Timothie and Titus, 817; cf. Calvin, Sermon on Ephesians 6:18–19. Para outras passagens que falam de Cristo morrendo por aqueles que perecem ou que estão perecendo, veja David W. Ponter, “A Brief History of Deviant Calvinism” (MDiv paper, Reformed Theo-logical Seminary, 2004), 5–12. Alguns, mas nem todas, se relacionam com a compra da Igreja com Seu sangue.

Isto dá a Rainbow justificativa para crer que Calvino fala apenas de uma “juízo de caridade” (Rainbow, Will of God and the Cross, 159–174). No entanto, Calvino aplica o mesmo principio para os apóstatas e para aqueles fora da Igreja. Veja Calvino em 2 Peter 2:1; Jude 4. Ponter comenta, “Não há absolutamente nada nestas declarações que sugerem que Calvino queria indicar que 'esses apostatas, como agora sabemos, ele anteriormente supos que tinham sido redimidos. Ele sabia que esses homens eram apóstatas, e ainda, diz que eles tinham sido redimidos pelo sangue de Cristo. A interpretação de Rainbow, portanto, é altamente forçada e artificial” (Ponter, “A Brief History of Deviant Calvinism,” 16). A argumentação de Rainbow nas páginas 170–174 parecem atingir o caminho desse apontamento.

62. Calvin, Sermons of M. John Calvin about the Fifth Book of Moses Called Deuteronomie, 731.

63. Calvin, Sermons on Ephesians, 521; cf. 684–685; Sermons of M. John Calvin, on the Epistles of S. Paule to Timothie and Titus, 735: “Isso é, honestamente, terrível, quando nós vemos sofrer almas tolas, as quais foram compradas a um custo tão grande, irem a destruição” (English spelling updated); “quando nós vemos almas que foram compradas com o sangue do nosso Senhor Jesus Cristo, assim levadas a ruína e destruição” (Calvin, Sermons on Galatians, 217).

64. Calvin, Sermons on the Book of Micah, trans. and ed. Benjamin Wirt Farley (Phillipsburg: P & R Publishing, 2003), 371; cf. Calvin, Sermon on Deuteronomy 22:2–4.

65. Calvin, James 5:20, A Harmony of the Gospels Matthew, Mark and Luke, vol. 3, and The Epistles of James and Jude, trans. A. W. Morrison (Grand Rapids: Eerdmans, 1972), 318. A tradução diluida de uma antiga série Eerdmans permanece curiosa: “Nós devemos, portanto, tomar cuidado para não deixar, por meio de nossa preguiça, perecer almas, cuja salvação Deus coloca de uma certa maneira em nossas mãos” (John Calvin, Commentaries on the Catholic Epistles, trans. John Owen [Grand Rapids: Eerdmans, 1948], 361). Cf. Calvin’s Acts 20:28: “Por isso se segue que, a não ser que eles [os pastores] sejam fiéis em seu trabalho na Igreja, não somente eles se tornam responsáveis pelas almas perdidas, mas tambéms são culpados de sacrilégio, porque tem profanado o sagrado sangue do Filho de Deus, e tem feito inútil a redenção adquirida por Ele, na medida do seu envolvimento. Mas é um crime hediondo e monstruoso se, pela nossa preguiça, não somente a morte de Cristo se tornar sem valor, mas também o fruto dessa morte é destruído e perece.” Calvino rapidamente adiciona , “Mas a Igreja é dita ter sido adquirida por Deus de forma que nós podemos saber que Ele intencionava isso para permanecer completo por Si, porque é justo que Ele tenha e mantenha aqueles que ele redimiu”(Calvin, The Acts of the Apostles 14–28, trans. John W. Fraser [Grand Rapids: Eerdmans, 1966], 183–184).

66. Calvin, Sermon on the Beatitudes, trans. Robert White (Edinburgh: Banner of Truth, 2006),

67. Calvin, Isaiah 22:4, the Book of the Prophet Isaiah, vol. 2 (Grand Rapids: Eerdmans, 1961), 114.

68. Calvin, Titus 1:11, The Second Epistle of Paul the Apostle to the Corinthians and the Epistles to Timothy, Titus and Philemon, 363.

69. Calvin, 1 John 5:16, The Gospel according to St John 11–21 and the First Epistle of John, 310.

70. Calvin, Sermons on Job, trans. Arthur Golding (Edinburgh: Banner of Truth, 1993), 26; English spelling updated; italics added. Para suavizar o significado, Golding adicionou uma interpolação: “Jesus Cristo tem [para nosso conhecimento] sofrido sua paixão e morte tanto para eles quanto para nós.” Essa interpolação, no entanto, não se justifica pelo texto original francês: “Iesus Christ a enduré mort et passion pour eux aussi bien que pour nous.”

71. Calvin, Sermons on Isaiah 53, trans. T. H. L. Parker (London: James Clarke, 1956), 141.



Fonte: http://www.baptistbulletin.org/wp-content/uploads/2009/07/a-word-for-the-world.pdf

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